terça-feira, 4 de agosto de 2009

Era perfeita simetria...

Toda vez que toca o telefone eu penso que é você. Toda noite de insônia eu penso em te escrever, pra dizer que o teu silêncio me agride, e não me agrada ser o calendário do ano passado. Pra dizer que teu crime me cansa, e não compensa entrar na dança depois que a música parou, a música parou. Parou. Toda vez que toca o telefone eu penso que é você. Toda noite de insônia eu penso em te escrever. Escrever uma carta definitiva, que não dê alternativa pra quem lê. Te chamar de carta fora do baralho, descartar, embaralhar você e fazer você voltar... Ao tempo em que nada nos dividia, havia motivo pra tudo, tudo era motivo pra mais. Era perfeita simetria, eramos duas metades iguais. (...) Meu maior defeito, talvez seja a perfeição. Tuas virtudes, talvez não tenham solução. Então pegue o telefone e um avião, deixa de lado os compromissos marcados. Perdoe o que puder ser perdoado e esquece que o nao tiver perdão e vamos voltar àquele lugar, vamos voltar... Ao tempo que nada nos dividia... ♪

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